A partir do Congresso de Milão (realizado em 1880) e durante quase todo o século XX, o oralismo se consolidou como a ideologia dominante na educação dos surdos, com um foco exclusivo no ensino da oralização. Nesse contexto, os surdos eram vistos como deficientes, e não como indivíduos com uma língua e cultura própria. A educação de surdos no Brasil passou por diferentes abordagens ao longo da história, sendo marcada, durante muito tempo, por práticas excludentes como o oralismo (método que priorizava a fala e a leitura labial, em detrimento da Língua de Sinais). Essa perspectiva desconsiderava a singularidade linguística e cultural dos surdos, comprometendo sua formação crítica e cidadã. Atualmente, a valorização da Libras representa um avanço importante na luta pela inclusão e pelo reconhecimento da identidade surda.
Considerando o material didático e as informações apresentadas acima, elabore um texto dissertativo (de no mínimo 20 e no máximo 25 linhas) respondendo a seguinte pergunta:
De que maneira a abordagem oralista contribuiu para a marginalização da língua de sinais e para a negação da diferença linguística e cultural dos surdos? Discorra sobre as consequências dessa perspectiva na formação de cidadãos críticos e na promoção da igualdade.
Observação: Apresente as referências utilizadas no final da atividade.